As crianças infratoras estão sujeitas às seguintes medidas: o encaminhamento aos pais; orientação; matrícula e frequência na escola; inclusão em programa comunitário; tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico; tratamento de alcoólatras e toxicômanos; abrigo em entidade; colocação em família substituta.
Os adolescentes infratores estão sujeitos às medidas: advertência; obrigação de reparar o dano; prestação de serviços a comunidade; liberdade assistida; regime de semi-liberdade.
Menores infratores representam 17,4% da população carcerária do país. Cerca de 70% desses adolescentes acabam cometendo novos crimes.

Este é um tema que sugere bastante sensibilidade, já que envolve crianças e adolescentes na iniciação da atividade delituosa.
Em outros países, o sistema de punições é bem diferente. Os Estados Unidos foram sempre muito criticados, por terem a maior população carcerária do planeta. Mas diferentemente de países como o Brasil em que os bandidos são considerados sempre elementos passíveis de recuperação; naquele país, se o indivíduo mostra-se arredio às investidas dos sistemas para ressocializá-lo, o se lugar é atrás das grades mesmo (de preferência para sempre).

O sistema funciona apoiado em uma duríssima disciplina militar. Pior do que o treinamento dos fuzileiros. Eles passam por uma série de exercícios físicos, e são acompanhados por guardas “linha-dura”.
O adolescente rebelde aprende normas éticas, respeito à autoridade e a viver em sociedade. Estuda e pode obter o diploma de ensino médio e ainda faz cursos profissionalizantes. Ao sair, é encaminhado para um emprego de acordo com a sua formação. Cada jovem pode desistir do programa a hora que quiser. Nesse caso, ele voltará para um presídio comum onde cumprirá a pena restante integralmente.

Qual quer um membro dessas entidades, que se dizem protetoras do menor, ficaria possesso ao ver os métodos usados no “sistema impact” que também inclui uma exaustiva rotina de trabalho pesado e duro. Enquanto eles trabalham, para recuperar os que ainda podem ser recuperados e merecem uma segunda chance; o que só aumenta a violência e a predisposição dos jovens para o crime.
Mas, a verdade é uma só: o “sistema impact” funciona e tem pleno êxito por lá. Falta apenas alguém de coragem e sem a hipocrisia própria daqueles que têm objetivos escusos camuflados por trás de suas boas intenções, para implementar um projeto assim aqui no Brasil.
Texto elaborado pelos alunos 3º ano da E. E. Miguel José da Cunha
Equipe: Adinalson
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